Inteligência artificial marcou a edição de 2023 da Algarve Tech Hub Summit, e já tem data para regressar em 2024. Saiba mais!
Do fundo do Mar, até aos confins do Universo, com os olhos postos no futuro, foi no último dia da segunda edição da Algarve Tech Hub Summit, que decorreu entre 21 e 23 de Junho, no Campus da Penha da Universidade do Algarve, e que já foi definido o regresso a acontecer em 30 e 31 de Maio de 2024.
Este dia começou com um olhar sobre os desafios que o setor da BlueTec enfrenta e com a apresentação do segundo número da Revista Dois, um projeto da equipa do Sul Informação, que saiu esta sexta-feira para as bancas, e que tem o Mar como tema principal.
Falou-se das oportunidades que o mar pode representar para o futuro, seja na sustentabilidade ambiental, medicina ou até na alimentação.
Falar de futuro, nos dias que correm, é falar também de Inteligência Artificial e esta teve particular destaque neste terceiro – e último – dia de Algarve Tech Hub Summit.
Seja no Marketing, na Indústria, nos Transportes ou na Saúde, a Inteligência Artificial veio para ficar e há que «usar esta ferramenta. Se ela existe, se ela está aí, deve ser utilizada para melhorar o processo de trabalho», defendeu a oradora Célia Meira.
Ignacio Correia concorda com esta visão: «ou lutamos contra ela, ou tentamos tirar partido dela».
Para o orador, que prevê uma evolução exponencial desta tecnologia, «não é preciso ter medo» e Ignacio Correia traçou mesmo alguns cenários que podem estar a caminho: «por exemplo, um chip colocado no cérebro, pode detetar aquilo que vai acontecer dentro dele. Isso pode ajudar a prevenir e a cuidar doenças como Alzheimer ou demência. Já pensaram como seria um mundo sem estas doenças?», questionou.
Também, prevê, «no futuro ninguém vai precisar de ter carro próprio. Caminhamos para haver um sistema de carros automatizados, que podemos chamar através de uma aplicação e nos leva do ponto A ao ponto B».
O especialista vai mais longe e acredita mesmo que «o futuro do trabalho para humanos pode estar em ferramentas como o AppleVision que permitem um controlo remoto de um eventual “digital twin”, que pode estar no local de trabalho a carregar pesos».
Esta ferramenta, defende, é «o futuro da computação». Passará a ser «tudo com controlo remoto. Do trabalho, à condução de automóveis ou até à aviação».
Rafael Guerreiro também considera que é necessário «aceitar o nosso destino e usar a Inteligência Artificial para melhorar os negócios e o Mundo tanto quanto possível».
A tarde foi dedicada às áreas da TravelTec, SpaceTec e AgroTec e aos desafios que estas enfrentam. Mais uma vez, a Inteligência Artificial surgiu no debate tanto como desafio como oportunidade nestas áreas.