A quantidade de acontecimentos a acontecer ao mesmo tempo, naturalmente oferece a necessidade de haver vários festivais dentro do evento, o que se aconselha a fazer a sua própria programação, não só de concertos como de uma quantidade de inúmeros acontecimentos no recinto.
Depois do rigor da segurança à entrada, que me pareceu exagerado, a animação é geral por entre as ruas, repletas de comércio, bancas de comidas e bebidas, e sobretudo pessoas, entre locais e forasteiros que preenchem as artérias a caminho dos diversos palcos que nos propõem espetáculos de diversas origens, tradições e gerações.
Agora deixo aqui o link para algumas sugestões para fazer a sua própria programação, e desfrutar do Festival Med 2022, que decorre de 30 de junho a 3 de julho. www.festivalmed.pt
No dia (noite) de abertura, na quinta feira, a música africana foi rainha, na voz quente da cantora mauritana Noura Mint Seymali encheu de alma o Largo do Chafariz, com o castelo como cenário, no mesmo palco onde mais tarde os animados Jupiter & Okwess trouxe o melhor funk para a festa. Na Cerca do Convento no palco esteve a orquestra do veterano Gyedu-Blay & His Sekondi Band , a referência era o balanço do Afrobeat e High-Life de nacionalidade ganesa com grande sentido rítmico e instrumental.
Outras músicas rolavam pelos espaços do Centro Histórico da cidade algarvia, aos primeiros minutos (do meu programa), merece um destaque especial e surpreendente pela sua abordagem à música portuguesa, que nos tinham para oferecer o colectivo Criatura, um grupo dedicado de moços de Serpa, trouxeram uma grande alma alentejana, encheram o Palco da Cerca com um comportamento único e sincero da música popular portuguesa, por entre adufes, bandolim, violas e violinos, para além de instrumentos elétricos, sempre com um toque cénico e performances ímpares, marcaram o dia de abertura do Festival Med 2022.
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